Um Soneto para Machado de Assis.
* I
*
Amor que retumbante me devora,
No recordar, lembranças de tua jura!
De cumprir-se... Será, pois, minha cura,
Selando assim o fim da desventura...
Oh! Leva o teu capricho e a dor embora!
Terei comigo o eterno desatino;
E vestirei minh’alma com mortalha!
Finado então, não seja derradeiro...
“Perde-se a vida, ganha-se a batalha!”.
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