segunda-feira, 2 de maio de 2016

UM SONETO PARA O MEU CAOS



 
Fajuto esse caos que, migrante, atraí,
Em voos, com as ordens já desaprovadas;
Remeti-me o zelo às más empreitadas
Que são meus inventos de onde eu saí!
 
As minhas memórias, são inventadas,
Igual solto invento que vai por aí,
Nos longos percursos, dos quais eu caí;
Avesso eu não sou das ações desatadas!

Sem fim é o sidéreo pra quem quer voar;
Eu tenho o caminho pra serpentear
Nos meus voos rasantes de idas e vindas!

 As asas quebradas são minhas feridas;
Com meus machucados, as asas partidas,
Que não muito raro aqui vem sangrar!
Zé Salvador.
S. G. 01-05-2016

Um comentário:

  1. Um lindo e indispensável soneto, Zé Salvador. Porque o mundo é frágil e carece de poesia...

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