quinta-feira, 31 de março de 2016

DÓI-ME EM POEMA

 
O tempo te levou, mas não levou tua lembrança;...
Em peças pintadas, intimamente ficaram teu cheiro
Que a todo o momento me faz lembrar de ti
E dói-me em poema e me faz mal.

 Não é nitroglicerina, mas me explode o coração!
Esbarro na sobra concreta de tuas imagens
E pelos, denunciam pelos cantos, tua presença;
Teu alvo corpo, está grafado em películas indeléveis, cá na mente!
 Partiste, levando contigo o caos diário
Que em sua balburdia me concedia a paz!
Ficou um buraco, não um buraco escuro,
Mas ficou aquele vão, branco, espaçoso
 Que se anda sem bater nem tropeçar em nada!
Aquele nada de imensidão, com falta de tudo,
Sobrando em abundância somente a saudade!
Zé Salvador.

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